Há um mundo que se extende e não se mostra , entre tantos paralelos imprevistos, há este mundo incerto de tantas motivações e possibilidades, onde estar aqui é tão magnífico quanto estar lá , onde lá permanece em uma metáfora do agora...onde a pressa de ser ficou para trás , onde o que sou já me basta...e o que eu sou...Onde este não mais permanece constante, oscilante entre a alegria, a tristeza, a compaixão, o êxtase e a exaustão, mas, ainda assim presente e promissor de realização...Talvez, o mais difícil seja transpirar esse espiritual para fora ,colocar o sentido visual das sensações em prática, nem sempre o fogo da criatividade pode ser tocado aos olhos, assim como a serpente que enrola-se aos seus pés e assim atinge ao topo, antes precisa passar pelas pernas do caminhar sereno, atingir o plexo e, ir de encontro ao coração, fazer juz a razão, a mente e entregar-se ao subjetivo da luz, nem todo fogo cresce, a criação também conecta-se ao caos do criador, e tudo o que se sabe, se resume a nada, nem cores,nem som, nem luz, nem sombra , o nada é o tudo e o tudo não existe na percepção, o todo sim, o todo está em todos e o resto é um simples reflexo mental de algo maior que ainda assim é matéria compreenssível e,mais racional do que imaginávamos a partir do instante...que se vê, toca, sente, percebe, é matéria pulsante e mutável, por que o imutável ainda que fascinante grau de assimilação e perfeição, seria uma estagnação temporária, onde tudo se transforma. Adad Aisha
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
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