domingo, 17 de agosto de 2014


Soltar as rédeas pode lhe parecer estranho, abrir mão de repente do que lhe parece seguro, é como um salto sem pouso certo no ar, é como atravessar a rua ao soltar as mãos dos pais, é como abandonar-se ao vento sem direção, ainda que frouxo entre as paredes do corredor da vida, segues em frente sem olhar para trás, ao lado o apoio infalível das muralhas caem por terra quando percebes que a ilusão por prisões e liberdade se deterioraram com o tempo. 
Aqui não mais ventos contrários. Apenas a brisa que toca levemente o teu rosto acariciando teus cabelos com doçura poderão entrelaçar os acordes do sentimento que insiste em ancorar-te aqui dentro.

adad aisha

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